Como conheci meu namorado gringo
Sabem aquilo que dizem sobre o amor? “É quando você para de procurar, que você encontra”? No meu caso, não poderia ser mais verdade. Verão de 2021 em Nova York - já fazia mais ou menos um mês que minha amiga vinha falando desse cara para mim, sobre como eras super compatíveis e como ambos amavam viajar. Que ele era praticamente uma versão minha masculina. Que a gente precisava se conhecer pessoalmente. E eu vivia dando a mesma resposta: - Não quero conhecer ninguém agora. Não aguento mais lidar com gente que só me machuca e não liga pra mim. Até que num sábado a noite, todo mundo resolveu de ir para uma balada que sempre íamos. Chegando la, música boa, bons drinks, curtindo sem me preocupar. Meus amigos me olham e me falam: - Convidamos o boy, ok? Você vê ele, conversa e se não for isso, tudo bem, vida que segue. Mas a gente tinha que fazer esse encontro acontecer, porque se vocês não foram feitos um para o outro, ninguém no mundo foi. Fiquei muito irritada e me senti traída pelos meus amigos agindo pelas minhas costas. Mas não tinha muito tempo para me preparar para esse “encontro” que, inclusive, o boy também não estava ciente. Na cabeça dele ele apenas havia sido convidado por uns brasileiros aleatórios para dançar. Em menos de 10 minutos da revelação da traição dos meus amigos, ele chegou. E conforme ele foi se aproximando, várias paredes imaginárias foram caindo ao redor de mim. Naquele momento passei a acreditar em amor a primeira vista, logo eu! Conversamos muito, ele me deu água ao invés de oferecer mais bebida. Conversamos mais, sobre a vida, sobre os planos, sobre de onde viemos. Contei que era brasileira - ele ama futebol - e ele me contou que era de Orlando FL - eu amo a Disney. Um match perfeito, todos diziam. Ficamos e logo era hora de ir embora. Ele disse que queria me ver de novo, logo. “Pode ser amanhã?” Ele perguntou. Desde então nunca mais ficamos longe. Não apenas nos vimos num date “oficial” no dia seguinte, como ele praticamente se mudou pra dentro da minha casa naquela mesma semana. Até hoje ele me conta que desde a primeira vez que dormimos de conchinha ele ja sabia que “era eu” e que ela não queria deixar aquele sentimento bom ir embora nunca mais. E sim, somos praticamente a mesma pessoa. Hoje já são 2 anos e meio juntos e visitamos mais de 10 países desde então. Ele inclusive veio para o Brasil três vezes desde que começamos a namorar e está aprendendo português. Tudo isso sempre protegido com o seguro nômade da Safety Wing, que nos permite viver e aproveitar a vida sem medo. Hoje agradeço aos meus amigos por terem agido pelas minhas costas e me conhecerem tão bem a ponto de saber que uma pessoa transformaria a minha vida de uma maneira tão intensa. Ou será que eles apenas tiveram um palpite e muita sorte? Acho que nunca saberemos. Mas de uma coisa eu tenho certeza: já estivemos juntos em outras vidas e vamos sempre nos encontrar nas próximas também, não importa se viermos de países super diferentes ou não. Um sempre vai encontrar o caminho para o outro.